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A comida atualmente é tão barata, que as sociedades desenvolvidas jogam fora quase a metade do que são postas na mesa. Nesse exemplo da cadeia do desperdício, inicialmente os países produtores perdem quase metade após a colheita nas plantações, seja por ineficiência sistêmica ou baixo custo pago aos agricultores, acabam por algumas vezes enviando quase metade do que foi colhido para aterro sanitário. Em suma, o sistema alimentar moderno estabeleceu uma cultura de desperdício absoluto e total, sustentado apenas pela extração de energia e nutrientes (de rocha ou solo), o que acabará por se esgotar ou tornar inacessíveis para a maioria dos humanos. Não somente no sistema alimentar, mas pensando também em todos os processos mundiais não se tornarem caóticos, vamos precisar reciclar, investir em novos sistemas e principalmente mudarmos nossos paradigmas e costumes.

 

Cremos que precisamos mudar um pouco a forma de pensar e ações simples são um belo começo para o primeiro passo. Então como podemos ajudar de forma simples? Podemos exemplificar na sua casa, quando estiver consumindo um produto contido em uma garrafa PET. Caso ocorra o fato de sobrar o líquido (refrigerante, suco, etc.) na garrafa, a melhor forma de descartar sem desperdícios é colocar um pouco de água antes de escoar pelo ralo. Isso terá no mínimo 2 vantagens: primeiro que a água pode limpar um pouco a garrafa para que o próximo processo de reciclagem gaste menos energia, e segundo que ao jogar o líquido diluído em água no ralo, a probabilidade de atrair insetos e fungos é bem menor, ou seja, uma pia com menos sujeira, gastaremos menos produtos para mantê-la limpa e menos energia empregaremos para limpá-la. E assim o ciclo se fecha com os serviços dos coletores seletivos deste PET. Estes ilustres trabalhadores, irão terem menos gastos de energia para tratarem este resíduo, contribuindo para um melhor aproveitamento de tempo, dinheiro e possibilitarem reciclarem mais PET.

 

Talvez uma das questões mais polêmicas em nossas casas, seria a cultura de tomar banho. Cada pessoa tem a sua necessidade diária das quantidades de banho a tomar, consequentemente também temos diferentes tempos de banho tomados pelas pessoas. Assim, os ofensores costumeiros como água, energia elétrica e gás costumam afetar a economia doméstica. Para economia de água, uma sugestão seria utilizar ducha ou espalhador (difusor) com furos apropriados à baixo desperdício. Hoje em dia, temos uma variedade destes itens disponíveis no mercado, que espalhará a água de forma mais eficiente, usando menos vazão de água. Podemos também repensar nossos costumes diários no uso da água, como por exemplo, será mesmo necessário todos os dias tomarmos 2 banhos? Será que em determinados dias, 1 banho já seria o suficiente? São alguns paradigmas que podemos pensar a respeito.

 

Quando estudamos na escola, trabalhamos, passeamos, enfim em qualquer atividade, nós gastamos a nossa Energia Vital. Em relação a este contexto de desperdício de energia, cada ação realizada pelas pessoas é consumida a energia individual do causador de um movimento, ou seja, gastou-se uma Energia Vital ou melhor dizendo, Energia da Vida de Alguém. Então o que dizer de nossos pais que durante toda a vida deles, se dedicaram a criarem os filhos, desde dar alimentos a presentear em aniversários por exemplo. E assim, quando a velhice chega aos pais, não podemos deixar que toda a energia despendida por eles para que sejamos filhos bem desenvolvidos, seja em vão. Devemos então nos esforçar nos estudos, esforçar para conseguir bons trabalhos e gratificações, contribuir para desenvolvimento da sociedade, conforme os ensinamentos recebidos.

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